Irã Ameaça "NIVELAR PELO CHÃO" TEL AVIV Matar Netanyahu Se Israel Atacar!

Ex-chefe da Guarda Revolucionária do Irã, Mohsen Rezaei (foto de crédito: AP Photo / Vahid Salemi)

Tel Aviv será "nivelado para o chão" se Israel atacar o Irã, e o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não escapará com sua vida, ameaçou um alto funcionário do regime da República Islâmica.

Seus comentários vieram em resposta ao discurso de Netanyahu no domingo na Conferência de Segurança de Munique, em que o primeiro ministro manteve um pedaço de drone iraniano derrubado no espaço aéreo israelense e ameaçou a ação militar direta contra o Irã.

"Sobre as palavras imprudentes de Netanyahu, devo dizer que se levem a cabo o menor movimento imprudente contra o Irã, nós nivelaremos Tel Aviv no chão", disse Mohsen Rezaei, secretário do Conselho de Expediência do Irã e ex-chefe da Guarda Revolucionária do país. Canal de televisão al-Manar de língua árabe afiliado ao Hezbollah segunda-feira.

Adicionando uma ameaça pessoal à vida do líder israelense, Rezaei acrescentou que Teerã "não dará a Netanyahu nenhuma oportunidade de fugir", informou Fars News .

Netanyahu destacou o ministro das Relações Exteriores do Irã, Mohammad Javad Zarif, em seu discurso na conferência de segurança, quando ele levantou um pedaço dos destroços do drone.

O primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, pega parte de um drone iraniano derrubado no espaço aéreo israelense, durante um discurso no terceiro dia da 54ª Conferência de Segurança de Munique (MSC) realizada no hotel Bayerischer Hof, em Munique, no sul da Alemanha, em 18 de fevereiro de 2018. (Captura de tela)

"Sr. Zarif, você reconhece isso? Você deve, é seu. Você pode levar com você uma mensagem aos tiranos de Teerã - não teste a determinação de Israel! ", Proclamou Netanyahu ao público, que incluiu Zarif.
O drone, que entrou no norte de Israel da Síria perto da fronteira do Jordão em 10 de fevereiro, foi derrubado por um helicóptero de ataque israelense. Em resposta à incursão, jatos israelenses atacaram o centro de comando móvel do qual foi operado, disse o exército.

Durante o ataque de represália, um dos oito aviões de combate F-16 israelenses que participaram da operação foi aparentemente atingido por um míssil anti-aéreo sírio e quebrou. A Força Aérea israelense realizou uma segunda rodada de ataques aéreos, destruindo entre um terço e meio das defesas aéreas da Síria, de acordo com o porta-voz da IDF, tenente coronel Jonathan Conricus.

O flareup na fronteira do norte marcou o primeiro confronto direto entre a força aérea israelense e o regime iraniano em território israelense. Israel alertou para o crescente enraizamento iraniano na Síria vizinha e afirmou que não irá manter uma presença militar iraniana nas suas fronteiras.

"Israel não permitirá que o regime do Irã ponha um laço de terror ao redor do pescoço", disse Netanyahu durante seu discurso. "Nós agiremos sem hesitação para nos defendermos. E agiremos, se necessário, não apenas contra proxies do Irã que nos estão atacando, mas contra o próprio Irã ".

Descartando o discurso de Netanyahu como "movimento teatral e jogo infantil", Rezaei afirmou que "os líderes norte-americanos e israelenses não conhecem o Irã e não entendem o poder da resistência e, portanto, continuam enfrentando a derrota.

"Hoje, a situação dos EUA e de Israel indica seu medo do colapso do regime sionista e do declínio dos EUA", acrescentou.

O comentário ecoou a resposta de Zarif a Netanyahu em Munique, minimizando o golpe do drone como um "circo cartoonish" e dizendo que "não merece a dignidade de uma resposta".

Israel advertiu há anos que o Irã procura se afundar militarmente na Síria. Segundo as avaliações políticas e militares israelenses, Teerã, que abriu o ditador Bashar Assad na guerra civil síria, tem trabalhado para criar bases aéreas e navais na Síria, da qual pode armar a organização terrorista Hezbollah e outros xiitas grupos, além de realizar ataques próprios contra o estado judeu.

Na segunda-feira, um general sênior de IDF advertiu que as chances de guerra foram maiores do que nunca para 2018, à luz das vitórias do campo de batalha na guerra civil síria por Assad e seus aliados, Irã e Hezbollah.

"O ano de 2018 tem potencial para a escalada [do conflito militar], não necessariamente porque qualquer dos lados quer iniciá-lo, mas por causa de uma deterioração gradual. Isso nos levou a aumentar o nível de preparação ", disse o general de comando Nitzan Alon, chefe das operações das FDI, ao Rádio do Exército em uma entrevista rara. Com Informações:Timesofisrael