Aliança “Profética” de Rússia, Irã e Turquia se Fortalece Após Morte de Embaixador
Bíblia Sagrada - Ezequiel 37 a 39 - Guerra Gogue E Magoge
O Doutor Mark Hitchcock, autor de dezenas de livros sobre profecias bíblicas afirma que as notícias que estampam os jornais de hoje revelam a existência de uma nova aliança de nações que repetem os tempos bíblicos, e seu inimigo comum seria Israel.
Ele aponta especificamente para uma profecia encontrada em Ezequiel 38, que parece estar cada vez mais próxima de se cumprir. Conhecida como a guerra de Gogue e Magogue, o texto fala sobre uma aliança de nações que se unem para irem contra Israel.
O que torna este último século diferente dos outros, disse Hitchcock, é que Israel foi novamente reconstituído, conforme descrito em Ezequiel 37, na profecia dos “ossos secos”.
Ele diz que nações como Rússia, Irã, Líbia e Turquia nunca foram aliadas ao longo da história, mas nos últimos tempos esses países parecem estar formando alianças enquanto sua postura com Israel não é muito amigável.
“Todas as nações de Ezequiel 38 são identificáveis hoje e estão fazendo alianças umas com as outras”, disse Hitchcock. Haverá grandes poderes mundiais unidos nessa batalha, lembra o especialista:
1 – a federação de 10 reinos, que constitui a forma final do quarto grande Império Mundial (uma União Europeia modificada, que está perdendo membros);
2 – a federação do Norte, (pode ser a Rússia);
3 – Meseque, Tubal e Togarma (regiões da Turquia);
4 – Pérsia, povos além do Eufrates (atual Irã);
4 – os reis do Sul, poder ou coligação de poderes do Norte da África (Líbia e Sudão)
Embora a hostilidade dos quatro primeiros seja de uns contra os outros e contra Israel (Zc 12.2,3; 14.2), é particularmente contra o Deus de Israel que eles lutam (Sl 2.2; Is 34.2; Zc 14.3; Ap 16.14; 17.14; 19.11,14,15,19,21).
Enquanto essa profecia pode ser perturbadora para alguns, Hitchcock tem certeza que ela pode oferecer conforto também. “Deus está sempre no controle”, sublinha.
Matéria: Um dia após assassinato de embaixador russo em Ancara, ministros de Defesa e de Relações Exteriores de Rússia, Turquia e Irã se reuniram em Moscou nesta terça (20). Ao contrário de uma declaração de guerra, alardeado por muitos jornais, decidiram dar “passos imediatos” para obterem uma resolução pacífica do conflito na Síria.
O Kremlin ressaltou que o assassinato do embaixador Andrei Karlov em solo turco foi uma provocação, mas que isso “não afetará os atuais esforços diplomáticos”.
Sergei Shoigu, ministro da Defesa russo, afirmou à imprensa: “Especialistas trabalham hoje em um texto da Declaração de Moscou sobre passos imediatos para impulsionar a resolução da crise síria. Este é um documento consistente e muito necessário”.
Ele e o ministro da Defesa do Irã, Hussein Dehgan, também deixaram claro que “todas as anteriores tentativas de pactuar ações conjuntas empreendidas pelos EUA e seus parceiros estavam condenadas ao fracasso. Nenhum deles tinha influência real sobre a situação no terreno”.
“Uma solução política é a melhor solução, é nisso em que acreditamos”, ressaltou Mevlüt Çavuşoğlu, ministro de Relações Exteriores da Turquia. Javad Zarif, ministro de Relações Exteriores do Irã, disse que a união trilateral deve cooperar para “acabar com o terrorismo que está mantendo todos como reféns na Síria e no Oriente Médio”.
Segundo o documento divulgado, os três países esperam “serem fiadores e solucionar conjuntamente os assuntos relacionados com a situação na Síria”. A medida causará impacto em todo o Oriente Médio, pois Rússia e Irã sempre estiveram do mesmo lado na guerra da Síria, apoiando o governo de Bashar al-Assad.
Contudo, até aqui a Turquia estava ao lado dos Estados Unidos e da coalização internacional que tentam derrubar Assad e apoia os chamados “rebeldes moderados”.
Russos e turcos vinham se aproximando nas últimas semanas, por causa dos acordos de cessar-fogo e de evacuação de civis da cidade de Aleppo.
Recentemente, a revista francesa Atlantico, mostrou que havia muitos interesses comuns que uniam países tão diferentes. O primeiro-ministro da Turquia, Erdogan, sabe que não pode ficar contra a Rússia devido a antigos acordos econômicos, militares e políticos. Então, o premiê está promovendo uma “virada” na sua política externa.
Além disso, os três países têm uma atitude comum em relação ao Ocidente, que consideram “arrogante” e “pronto para interferir”. Alain Rodier, diretor do Centro francês de Pesquisa e Inteligência, lembra que os três países compartilham a intenção de ultrapassar Washington que, segundo eles, quer impor as suas regras na política internacional.Com Informações:Gospelprime
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