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domingo, 13 de dezembro de 2015

KIM - JONG E SUAS BOMBAS NUCLEARES

Kim - Jong e Suas  Bombas Nucleares


O vídeo abaixo mostra a explosão atômica de uma bomba da Operação Redwing no atol de Bikini, uma série de 17 explosões nucleares dos Estados Unidos feitas de maio a julho de 1956.
hypescience.com

Nem todo mundo acredita nos anúncios do líder da Coreia do Norte, mas é fato que muitos ficaram preocupados quando Kim Jong-un afirmou que seu país estava pronto para detonar uma bomba atômica e uma bomba de hidrogênio.



A razão é simples: a bomba de hidrogênio, mais conhecida como Bomba H, é a arma mais poderosa existente no planeta, como contou à BBC Mundo, serviço em espanhol da BBC, o cientista Matthias Grosse Perdekamp, que dá aulas sobre o controle de armamentos nucleares da Universidade de Illinois, nos EUA.

Até hoje, nenhuma explosão superou a potência da "Bomba-Czar", uma bomba de hidrogênio de 50 megatons (o equivalente a 50 milhões de toneladas de dinamite) detonada durante um teste do governo soviético em outubro de 1961.

Essa bomba, por sinal, era 3.000 vezes mais poderosa que a lançada sobre Hiroshima em agosto de 1945, naquela que foi a primeira vez que uma arma nuclear foi usada em situação de conflito.

A "Little Boy" "(Pequeno Garoto", em tradução literal), como foi batizada a bomba que devastou a cidade japonesa, foi feita a partir de urânio em um processo de fissão nuclear, no qual átomos são "partidos" e liberam incrível quantidade de energia. Os limites são de 500 kilotons, ou meio milhão de toneladas de dinamite.

As bombas de hidrogênio, porém, são fabricadas por meio da fusão nuclear, processo em que diversos átomos se juntam antes de explodir.

"A potência que pode ser alcançada com a fusão nuclear basicamente não tem limites", conta Perdekamp.

O especialista, porém, explica que esse processo é extremamente complexo e, por isso, duvida que os norte-coreanos tenham desenvolvido uma Bomba H. Especialmente, diz, porque antes disso eles deveriam também controlar o procedimento de fissão.

"Basicamente, cada bomba de fusão inclui também uma pequena bomba de fissão", explica o físico.

A primeira explosão nuclear se encarrega de gerar a elevadíssima temperatura necessária para que os isótopos de hidrogênio se fundam, o que explica porque a Bomba H também é chamada de termonuclear.

A potência final é determinada pelo volume de hidrogênio, mais precisamente seus dois isótopos radioativos, o deutério e o trítio.

"A energia nuclear liberada na fusão tem a mesma origem que a energia que sustenta a vida na Terra: o Sol", explica Perdekamp.

No caso da bomba de hidrogênio, porém, o objetivo é apenas a destruição.
Via: libertar.in

 
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