Chocante: Muçulmanos Querem o Direito de Matar suas Mulheres
Uma das Milhares de Vítimas no Paquistão
Saira Liaqat, 26 anos, mostra para a câmera um retrato dela antes de ser queimada em sua casa em Lahore, Paquistão. Quando ela tinha quinze anos, Saira foi obrigada a se casar com um homem da sua família, porém sua família só permitiu que ela fosse morar com ele após terminar os estudos. O marido não gostou da idéia e no final de Julho de 2003, chegou na casa dela com um embrulho, e pediu para que ela fosse buscar um copo com água. Ela foi até a cozinha buscar e quando se virou para lhe entregar a água, ele jogou ácido em sua cara, cegando-lhe o olho direito e comprometendo a capacidade de visão do esquerdo. Saira foi submetida a 9 cirurgias plásticas para tentar se recuperar de suas cicatrizes.Com Informações da imagem:Evangelismonoturnopalavradavida
Existe limite para a barbarie?
Aparentemente não. Extremistas islâmicos no Paquistão protestaram recentemente
para ter o direito de abusar e matar suas esposas e filhas.
Segundo o New York Post tudo começou quando o governo
daquele país aprovou uma lei pela defesa e proteção das mulheres, criminalizando
a violência no Punjab, a região mais populosa do Paquistão.
O que
foi visto em todo o mundo como um avanço, para os extremistas foi um motivo
para protesto, pois na visão deles, proteger as mulheres é “destruir o sistema
familiar no Paquistão”.
Os
protestos acontecem desde 1º de março quando a lei foi promulgada, desde então
os extremistas tentam revogar a lei para continuarem maltratando suas esposas e
filhas.
A lei em
questão pune toda e qualquer forma de abuso contra mulheres praticados por homens.
Quer seja a violência doméstica, emocional, psicológica ou ainda os crimes
cometidos pela internet.
O
projeto fez com que o governo criasse ainda um número de telefone para que as
mulheres possam denunciar os abusos e ajudar as autoridades a identificá-los e
puní-los.
Entre as
punições para o crime está o uso de pulseiras com GPS e ainda o impedimento de
fazer compras de armas.
No
Paquistão a violência contra mulheres é citada pelos veículos internacionais
como “endêmica”, pois elas são tratadas como propriedades domésticas.
O que se
tem de notícias sobre os crimes mais comuns são os crimes de honra, ataques com
ácidos, queimaduras de noivas, casamento com crianças, abuso sexual e muitos
outros.
Só na
província de Punjab, onde a lei já está valendo, foram relatados 7.010 casos de
violência doméstica segundo o relatório de 2014 da Aurat Foundation.
Já pelos
relatórios da Comissão de Direitos Humanos Independente do Paquistão, foram
1.100 mulheres mortas no país no ano de 2015.
O que
choca nesses índices é que na maioria dos casos as mulheres foram mortas por um
membro próximo de sua família do sexo masculino.
Quem é a
contra a defesa das mulheres afirma que a lei é anti-islâmica, por contradizer
alguns versos do alcorão que autorizam a violência contra as mulheres.
“A lei
parece ter o objetivo de empurrar as mulheres para fora de casa, e aumentar os
seus problemas”, disse Muhammad Khan Sherani, um dos parlamentares do
Paquistão.
Para o
cheque do partido Jamiat Ulema-e-Islam-Fazl, Maula Fazlur Rehman, a lei pode
inverter os valores do país. “Marido e mulher são considerados parceiros no
Ocidente, mas não é o caso no Paquistão”, diz ele que defende o Alcorão.
“Se você
bater em uma pessoa na rua, é uma agressão criminosa. Se você bater em alguém
no seu quarto, você está protegido pela santidade da sua casa. Se você matar um
estranho, é assassinato. Se você atirar na sua própria irmã, você está
defendendo a sua honra”, afirmou Mohammed Hanif ao New York Post. Via:Gospelprime